oliveira da eurídice

oliveira da eurídice

Friday, January 21, 2011

DA AUSÊNCIA, que se faz tarde

Sim, temos andado arredias, eu e a eurídice.
Tal facto se deve a um importante trabalho em curso, do qual venho aqui dar conhecimento.

Trata-se de uma espécie de análise comparativa (ó, deuses no alto qualquer coiso, a ignomínia do passadismo!) entre Caeiro e Guerra Junqueiro - a rima não será acaso, acredito.

Não queria deixar de anunciar que habemus titulum, enfim, e que é de primeira água. É, inclusive, de esperar não mais precisar de escrever depois deste épico académico, pois nada mais ficará por dizer sobre nada neste mundo.


A METAFÍSICA DO LUPANAR
Que é como quem diz, “em Portugal sempre se confundiu humanidade com vulgaridade”
Ou ainda
Ai meu deus, ajuda-me, que não somos nada, ou se calhar até somos, mas não é importante e vamos todos morrer à mesma. E eu não quero morrer assim.

Um ensaio de Eurídice Gomes



Espero, depois disto:

- dispensa da apresentação de tese

- convite para leccionar a cadeira "Estudos literários - Esse Absurdo Em que Insistis, Ó Bisonhas Criancinhas, Formar-vos Por Não Saberdes Matemática"

- a imortalidade, por ser uma árvore e o Caeiro diz que isto anda tudo ligado e que a Natureza é tudo e fala em árvores e vê muitas, ao que parece, e insinua que as mesmas serão imortais. 




3 comments:

APS said...

Há, creio,uma palavra que os une: o vocábulo "simples". Em Caeiro, talvez, aparentemente.
Saúde-se, por outro lado, a desibernação!...

oliveira da eurídice said...

"Simples", como pude esquecer tão famigerada palavra que me tolhe, dias e noites afins, o nervo óptico do globo ocular esquerdo de tanto a ler...

Saudações, amigo APS.

Anonymous said...

Saudações Oliveira da Euridice!

Tal como diz o APS a palavra simples é a palavra chave deste trabalho e é por ela que a Euridice se deve nortear, apesar dos tremeliques no globo ocular. Até porque, ela própria se apresenta com grande simplicidade como se pode verificar no titulo do ensaio que se propõem fazer.
Espero que vos corra bem e que o outro que fugiu do céu vos proteja.

Glinda, a bruxa boa do Norte