um carreiro delas, do muro até à minha oliveira.
Comentámos que a coincidência tinha tanto de feliz como de triste, porque apesar de ter sido a música que acordámos a cantar (é um quintal alegre), nenhuma de nós gosta muito de formigas.
Por mim, deixávamo-las estar quietinhas, que depressa iriam chatear para outra freguesia, mas a oliveira foi tenaz na sua aversão e mandou chamar as tropas.
Não será muito democrático e até a repreendi. Um bocadinho, só.
A aranha dos últimos ramos entoou
e a formiga que se escondeu atrás do vaso da Aurora, cantava triste, hoje ao fim da tarde,
Devia ter ficado caladinha, foi sobremesa.